terça-feira, 23 de novembro de 2010

Projeto de Transposição do Rio São Francisco.

Devido a dificuldade de lidar com o problema da seca no Nordeste foi proposto um projeto que visa a transposição de parte das águas do Rio São Francisco para as áreas mais secas da região.
Faça uma pesquisa de como está a situação atual desse projeto e poste na área destinada a comentários deste tema.

9 comentários:

  1. Este artigo analisa os principais aspectos de transposição de águas entre bacias hidrográficas, tomando-se como referência a bacia do São Francisco. Chama-se atenção para o fato de que o projeto de transposição de águas do rio São Francisco, a despeito de ser uma importante obra de engenharia, não se resume apenas a seus aspectos técnicos. Essa transposição é fundamentalmente uma questão sócio-econômica que, devido a magnitude de seus impactos sobre as regiões afetadas, merece toda a atenção dos governos envolvidos e da sociedade como um todo. Este artigo aborda a questão do financiamento do projeto de transição de águas e analisa as precondições que devem ser satisfeitas para o sucesso desse projeto dessa envergadura, assim como apresenta os principais aspectos para o sucesso desse projeto, à luz da experiência internacional nessa área. Conclui-se que é imprescindível um estudo mais detalhado a cerca dos benefícios e custos sociais, incluindo-se aí as externalidades e os custos ambientais, que este projeto pode causar a toda a sociedade. É necessária ainda uma avaliação criteriosa do preço de uso da água nas várias modalidades, pois é a possibilidade de gerar benefícios presentes em regiões carentes, em detrimento de benefícios futuros, que abre-se a perspectiva de se obter benefícios sociais em excesso aos custos de transposição propriamente ditos.
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    Maria Jordana 7º Ano ''A''

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  2. Na versão mais atual do Projeto, pretende-se transpor uma vazão máxima de 127m3/s(127.000 litros por segundo) conduzida a dois eixos, norte e leste. A captação d'água para o eixo norte situa-se na altura do município de Cabrobó (PE), devendo bombear uma vazão de cerca de 99m3/s (99.000 litros por segundo) para as nascentes dos rios Jaguaribe (CE), Pranhas-Açu (PB/RN), Apodi (RN) e Brígida (PB). O eixo leste interliga o Rio São Francisco com os rios Paraíba (PB) e Moxotó (PE), com bombeamento de 28m3/s (28.000 litros por segundo) nas imediações do Reservatório de Itaparica (PE).
    A principal justificativa do atual projeto é a garantia da oferta hídrica para a região. Nesta nova concepção, o bombeamento não será contínuo. Ou seja, o funcionamento do sistema deverá ocorrer principalmente durante os períodos de déficit hídrico na região, o que resultará numa vazão média estimada de 50m3/s.

    fonte:fundação joaquim nabuco

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  3. O projeto prevê retirar água justamente nas duas represas e levar essa água para duas outras bacias de rios menores, mas também importantes: a do rio Paraíba (a leste) e a dos rios Jaguaribe, Apodi e Piranhas-Açu (ao norte).
    A principal justificativa do atual projeto é a gerantia da oferta hídrica para a região.

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  4. Na versão mais atual do Projeto, pretende-se transpor uma vazão máxima de 127m3/s(127.000 litros por segundo) conduzida a dois eixos, norte e leste. A captação d'água para o eixo norte situa-se na altura do município de Cabrobó (PE), devendo bombear uma vazão de cerca de 99m3/s (99.000 litros por segundo) para as nascentes dos rios Jaguaribe (CE), Pranhas-Açu (PB/RN), Apodi (RN) e Brígida (PB).
    A principal justificativa do atual projeto é a gerantia da oferta hídrica para a região.

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  5. A principal justificativa do atual projeto é a gerantia da oferta hídrica para a região.
    O projeto prevê retirar água justamente nas duas represas e levar essa água para duas outras bacias de rios menores, o eixo norte situa-se na altura do município de Cabrobó (PE)e o O eixo leste interliga o Rio São Francisco com os rios Paraíba (PB) e Moxotó (PE).

    PAULA OLIVEIRA MELO

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. TRABALHO
    O projeto de integração do São Francisco com as bacias hidrográficas do sertão nordestino prevê a transferência de águas para abastecer rios e açudes da região Nordeste que possuem pouca água durante os períodos de seca. As obras são consideradas prioritárias para o governo no setor de infra-estrutura, tanto que o Orçamento Geral da União para 2005 reservou R$ 1 bilhão para a execução da obra.
    A obra terá dois canais, com 700 quilômetros de extensão, 25 metros de largura e 5 metros de profundidade, e um sistema de bombeamento da água que vai corrigir os desníveis existentes em todo o percurso. O projeto está em sua fase final de aprovação, restando apenas o relatório do Ibama para o início do processo de licitação das obras.
    A integração do rio é uma discussão antiga no governo federal. O projeto foi concebido inicialmente em 1985, ainda no âmbito do extinto Departamento Nacional de Obras e Saneamento (DNOS). Em 1999, o projeto foi transferido para o âmbito do Ministério da Integração Nacional. Atualmente, vários ministérios acompanham as ações do projeto, assim como o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco - formado pela sociedade civil e pelas três esferas de governo.
    O projeto vai além da integração das bacias do Velho Chico - como o rio é popularmente conhecido. A transferência de água está incluída no Programa de Desenvolvimento Sustentável para o Semi-Árido e a Bacia do Rio São Francisco. A prioridade para o governo federal é melhorar as condições de vida da população que vive às margens do rio ou têm no São Francisco o seu meio de sobrevivência, de acordo com o ministro da Integração Nacional, Ciro Gomes, em pronunciamento feito em cadeia nacional no último domingo.
    O governo federal garante que mais de 9 milhões de pessoas serão beneficiadas pelo projeto que vai custar aproximadamente R$ 4,5 bilhões. O custo é defendido pelo ministro Ciro Gomes com base na comparação dos gastos emergenciais feitos para amenizar a seca nos últimos anos. "Ora, se levarmos em conta que nas duas últimas secas o governo anterior ao do presidente Lula gastou cerca de quatro bilhões de reais em medidas paliativas, que não resolvem nada, toda essa obra será paga com o custo de apenas duas secas", disse.
    Pontos do projeto estão sendo questionados pelo seu impacto e capacidade de beneficiar a população ribeirinha. O geógrafo Aziz Ab´Sáber, em artigo recente, avalia que os ribeirinhos não seriam os mais privilegiados nos primeiros passos da obra. "De imediato, serão os fazendeiros pecuaristas da beira alta e colinas sertanejas que terão água disponível para o gado nos cinco ou seis meses que os rios da região não correm. É possível termos água disponível para o gado e continuarmos com pouca água para o homem habitante do sertão", escreveu.
    O governo, por outro lado, garante que 50 mil hectares de terras situadas na região do projeto de integração vão ser destinadas à reforma agrária. A desapropriação das terras foi autorizada em maio do ano passado, por decreto do presidente Lula, que declarou como de interesse social e utilidade pública cinco mil quilômetros quadrados situados ao longo dos 62 quilômetros de extensão da área de abrangência do projeto de transposição.
    Além das áreas que serão perdidas para a passagem dos canais, Aziz Ab´Sáber questiona a capacidade do São Francisco de abastecer outros rios no período de seca, quando seu volume também diminui, restando apenas filetes de água. O Ministério da Integração nega que a capacidade de abastecimento ficaria comprometida: "o ponto de captação foi cuidadosamente estudado para não ter este problema. Depois da barragem de Sobradinho, o rio é completamente regularizado", diz o secretário-executivo do ministério, Pedro Britto.
    Os estados mais beneficiados seriam a Paraíba, o Rio Grande do Norte e o Ceará. O rio São Francisco possui 2,8 mil km de extensão, nasce em Minas Gerais, na Serra da Canastra, e desemboca no Oceano Atlântico, entre Sergipe e Alagoas
    fonte goolgle
    7ANO
    Hortência Ramos

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  8. A transposição do rio São Francisco se refere ao polêmico e antigo projeto de transposição de parte das águas do rio São Francisco, no Brasil, nomeado pelo governo brasileiro como "Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional". O projeto é um empreendimento do Governo Federal, sob responsabilidade do Ministério da Integração Nacional – MI. Orçado atualmente em R$ 4,5 bilhões, que prevê a construção de dois canais que totalizam 700 quilômetros de extensão. Tal projeto, teoricamente, irrigará a região nordeste e semi-árida do Brasil. A polêmica criada por esse projeto tem como base o fato de ser uma obra cara e que abrange somente 5% do território e 0,3% da população do semi-árido brasileiro e também que se a transposição for concretizada afetará intensamente o ecossistema ao redor de todo o rio São Francisco.[1]. Há também o argumento de que essa transposição só vai ajudar os grandes latifundiários nordestinos pois grande parte do projeto passa por grandes fazendas e os problemas nordestinos não serão solucionados [2]. O principal argumento da polêmica dá-se sobretudo pela destinação do uso da água: os críticos do projeto alegam que a água será retirada de regiões onde a demanda por água para uso humano e dessedentação animal é maior que a demanda na região de destino e que a finalidade última da transposição é disponibilizar água para a agroindústria e a carcinicultura.
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  9. Acabei de analisar os comentários de vocês. Pena que nem todos fizeram a atividade.

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